25.11.08

how much time do i have for living?



(fotografia de roger ballen, "twirling wires", 2005)


"O prognóstico habitual do médico do tempo que resta ao doente é um erro terrível. É uma profecia que se cumpre por si. Tem de se lhe resistir apesar de muitos pacientes estarem sempre a perguntar: «Quanto tempo? Quanto tempo?» Querem que outra pessoa defina os limites da vida em vez de eles próprios tomarem parte nessa determinação. As pessoas que gostam dos seus médicos e que são passivas morrem frequentemente conforme programado, como se para provar que eles tinham razão.

Os clínicos devem deixar de permitir que as estatísticas determinem as suas convicções. As estatísticas são importantes quando se escolhe a melhor terapêutica para uma determinada doença, mas uma vez a escolha feita, deixam de se aplicar ao indivíduo. Deve ser concedida a todos a convicção de que podem recuperar, independentemente das possibilidades." (1)

bernie s. siegel


(1) SIEGEL, Bernie S. - Amor, medicina e milagres. 1ª ed. Lisboa: Sinais de Fogo, 2004. ISBN 972-8541-47-3. pg. 66, 67.

2 comentários:

Ana V. disse...

grande foto!! beijinhos.

FABIANA disse...

Não acho que ninguém deva prometer milagres, expectativas que não existem, mas sim esperanças para que aquela pessoa viva com dignidade até o fim. Quem sabe, inclusive, aceitá-lo de maneira sublime...Há profissionais que lidam com as dores do doente terminal, sem fazê-lo sentir que o término é o fim. Psicólogos, padres e médicos...mas principalmente a família não podem gerar uma angústia ainda maior.