7.9.09

a experiência de deus: and god called the mystics to His heart...



(fotografia de imogen cunningham, "magnolia blossom", 1925)


"Agora, a maior das ironias é o facto de todos vocês terem dado tanta importância à palavra de Deus e tão pouca à experiência.

Com efeito, atribuem tão pouco valor à experiência que, quando aquilo que experienciam de Deus difere do que ouviram dizer de Deus, descartam-se automaticamente da experiência e apossam-se das palavras, quando devia ser precisamente o contrário.

A vossa experiência e os vossos sentimentos a respeito de qualquer coisa representam aquilo que conhecem, factual e intuitivamente, dessa coisa. As palavras apenas conseguem simbolizar e, muitas das vezes confundir aquilo que conhecem" (1)

neale donald walsch


(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus. 14ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2003. ISBN 972-8541-05-8. pg. 21.

6 comentários:

Teresa David disse...

Gosto da imagem. quanto ao texto tenho uma atitude agnostica em relação ao divino, embora os estados limites de saúde por que já passei me tivessem dado uma noção do além, duma forma espiritual mas também muito pessoal.
Obrigada pelas tuas palavras.
Bjs
TD

jorge vicente disse...

eu também tenho uma atitude agnóstica, amiga, mas acho as mensagens veiculadas por neale donald walsch fantásticas, exactamente o que penso do divino.

no fundo, o que temos aqui é a experiência pessoal do divino que pode ser tudo o que nós quisermos: pode ser o deus antigo, que os nossos pais aprenderam a temer; pode ser o nosso deus, a força intrínseca e cheia de espiritualidade que nós carregamos; pode ser a energia imanente do universo.

tudo isso é verdade. por isso, o que vale é a experiência. o que nós sentimos.

grande beijinho
jorge

pin gente disse...

não posso deixar de referir o efeito da imagem em mim... flor... magnólia... provavelmente branca... luz...
beijos

jorge vicente disse...

exactamente, cara luísa.

um beijinho
jorge

Anónimo disse...

O divino no seu sentido pessoal, intimo e individual pode estar em cada gesto, em cada sorriso, em cada movimento banal... importa que estes tenham em si a totalidade de cada um de nós! O nosso "eu" num todo!!:)

jorge vicente disse...

pode estar em mim, em ti, no ridículo do miar do gato

nas fontes frescas logo pela manhã :)

beijinho, querida vera :)