27.1.11

pipol, o anjo da guarda (2010)

um documentário muito interessante sobre a vida do escritor brasileiro caio fernando abreu. vejam!

O Anjo da Guarda from TV Cronópios on Vimeo.



(filme o anjo da guarda)

25.1.11

anton corbijn, the american



(imagem do filme de anton corbijn, the american, retirada daqui)


porque é que a morte tem sempre de estar lado a lado com o amor?

ou com a presença de deus?

jorge vicente

23.1.11

Deus



(fotografia de lawrence beck, "untitled - watkins glen I", 2005)


"Esta não é a única maneira em que Eu falo contigo. Escuta-Me na verdade da tua alma. Escuta-Me nos sentimentos do teu coração. Escuta-Me no silêncio da tua mente.

Ouve-Me em todo o lado. Sempre que tiveres uma pergunta, basta saberes que Eu te respondi a ela. Depois abre os olhos para o teu mundo. A minha resposta pode estar em qualquer artigo já publicado. Na homilia já escrita e pronta a ser lida. No filme que está agora a ser feito. Na canção ainda ontem composta. Nas palavras prestes a serem ditas por um ente querido. No coração de um novo amigo que vais fazer.

A Minha Verdade está no sussurro do vento, no murmúrio do regato, no estrondear do trovão, no bater da chuva.

É a textura da terra, a fragrância do lírio, o calor do Sol, o fascínio da lua.

A Minha Verdade - e a tua mais certa ajuda em tempo de necessidade - é grandiosa como o céu tenebroso e simplesmente, incontestavelmente, confiante como o gorjeio de um bebé.

Ruidosa como um coração sobressaltado - e queda como um suspiro dado em unicidade Comigo.

Não te abandonarei, não posso abandonar-te, pois és a Minha criação e o Meu produto, a Minha filha e o Meu filho, o Meu propósito e o Meu...

Eu." (1)

neale donald walsch

(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus. 14ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2003. ISBN 972-8541-05-8. pg. 255.

16.1.11

serviço de referência



(fotografia de mitch epstein, "tag sale III", 2000)


"A reference librarian standing behind a desk waiting for someone to say, «I can't find what i'm looking for; can you help?» might be justifiable if, as is the case with other service professionals, that librarian was the reason the person came to the building to begin with. But reference librarians have not served so central a function. They have stood ready to help just in case - just in case navigating the building isn't clear, just in case the catalog doesn't produce wanted results, just in case the collections seem not to contain the desired material or information. In short, reference service-in particular point-of-need reference service-has been an afterthought, something to be considered after the building's signage or the finding aids or the collections fail the user." (1)

anne g. lipow


(1)LIPOW, Anne G. apud MAXIMINO, Pedro Manuel Cardina - Metodologia para a avaliação de colecções: estudo aplicado a uma biblioteca portuguesa. [Em linha]. Barcelona : Universitat de Barcelona, 2006. [Consult. 20 Nov. 2010 23:24]. Disponível em: http://www.moyak.com/papers/collection-development-portugese.pdf.

15.1.11

"a abelha maia" (k. svoboda / f. cusano)



(a abelha maia)


"Lá num país cheio de cor
Nasceu um dia uma abelha
Bem conhecida p'la amizade
Pela alegria e p'la bondade

Todos lhe chamam a pequena Abelha Maia
Fresca, bela, doce Abelha Maia
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade
Não há tristeza para a nossa Abelha Maia
Tão feliz e doce, Abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia, Maia, Maia vem fala-nos de ti

Numa manhã ao passear
Vi uma abelha numa flor
E ao sentir que me olhou
Com os seus olhitos de cor

E esta abelha era a nossa amiga Maia
Fresca, bela, doce Abelha Maia
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade
Não há tristeza para a nossa Abelha Maia
Tão feliz e doce, Abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia, Maia, Maia vem fala-nos de ti" (1)

tó zé brito



(1) retirado do single a abelha maia (1978)

14.1.11

"hot dusty roads" (stephen stills)



(fotografia de elliott erwitt, "valencia, spain, 1952", s/d)

"I don't tell no tales about no hot dusty roads,
I'm a city boy and I stay at home,
I make no excuses, I just don't want to roam,
And I don't like being alone.

I'll give you loving and a place to take off your shoes,
And do a thousand things for a case of the blues,
It ain't no club, you don't have to pay no dues,
You just love me and I'll love you.

And if you take some pride in being alive,
And you're interested in looking inside of yourself,
Just drop on by, baby ask me why,
At least you don't have to be by yourself

Just come knock, most likely I'll be there,
Then you look around and find a comfortable chair,
And then you sit and you might
think about why is air?,
I can't tell you why, only where." (1)

buffalo springfield



(1) retirado do cd dos buffalo springfield, buffalo springfield (1966) e daqui.

11.1.11

"bleecker street" (paul simon)



(fotografia de alvin langdon coburn, "waterloo bridge", 1903)


"Fog's rollin' in off the East River bank
Like a shroud it covers Bleeker Street
Fills the alleys where men sleep
Hides the shepherd from the sheep

Voices leaking from a sad cafe
Smiling faces try to understand
I saw a shadow touch a shadow's hand
On Bleeker Street

A poet reads his crooked rhyme
Holy, holy is his sacrament
Thirty dollars pays your rent
On Bleeker Street

I heard a church bell softly chime
In a melody sustainin'
It's a long road to Caanan
On Bleeker Street
Bleeker Street" (1)

simon & garfunkel


(1) retirado do cd old friends (1997) e daqui.

8.1.11

Let's talk about sex



(fotografia de tom baril, "lisianthus", 1998)


"Para alguns, «divertimento» implica sensações físicas. Para outros, «divertimento» talvez seja algo totalmente diferente. Tudo depende de Quem Tu pensas que És e daquilo que estás cá a fazer.

Há muito mais a dizer sobre o sexo do que já aqui foi dito - mas nada mais fundamental do que isto: sexo é alegria e muitos de vós transforam-no em tudo menos isso.

O sexo também é sagrado - sim. Mas a alegria e a sacralidade misturam-se (são, aliás, a mesma coisa) e muitos de vós julgam que não. As vossas atitudes em relação ao sexo formam um microcosmo das vossas atitudes em relação à vida. A vida devia ser uma alegria, uma festa, e tornou-se uma experiência de medo, ansiedade, «não suficiência», inveja, raiva e tragédia. O mesmo se poderá dizer do sexo. Reprimiram o sexo tal como reprimiram a vida, em vez de se expressarem plenamente, com naturalidade e alegria.

Aviltaram o sexo tal como aviltaram a vida, classificando-o como mau e depravado em lugar da mais sublime dádiva e o maior dos prazeres.

Antes de ripostares que não aviltaram a vida, observa as vossas atitudes colectivas para com ela. Quatro quintos da população mundial consideram a vida uma tortura, uma tribulação, um tempo de provações, uma dívida cármica que tem de ser paga, uma escola onde se aprendem duras lições e, em geral, uma experiência a ser suportada enquanto se aguarda a verdadeira alegria, que é depois da morte.

É uma vergonha que tantos de vós assim pensem. Não é pois de admirar que tenham considerado vergonhoso o próprio acto que cria a vida.

A energia que realça o sexo é a energia que realça a vida; é vida! O sentimento de atracção e o intenso, e muitas vezes premente, desejo de aproximação mútua, de se tornarem um só, é a dinâmica essencial de tudo o que vive. Inseri-a em todas as coisas. É inata, inerente, intrínseca a Tudo O Que É.

Os códigos éticos, as constrições religiosas, os tabus sociais e as convenções emocionais que vocês colocaram em torno do sexo (e, a propósito, em torno do amor - e de toda a vida) fizeram com que vos fosse praticamente impossível celebrarem a vossa existência.

Desde o príncipio dos tempos que tudo o que o homem quer é amar e ser amado. E desde o princípio dos tempos que o homem tem feito tudo ao seu alcance para tornar isso impossível. O sexo é uma extraordinária demonstração de amor - amor por outra pessoa, amor por si mesmo, amor pela vida. Deviam, portanto, amá-lo. (E amam-no - só que não são capazes de dizer a ninguém que o fazem; não se atrevem a mostrar o quanto gostam dele, pois quem o fizer é visto como um pervertido. No entanto, é essa a ideia que está pervertida." (1)

neale donald walsch


(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus. 14ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2003. ISBN 972-8541-05-8. pg. 251, 252.

6.1.11

ryan murphy, eat pray love (2010)



(imagem do filme eat pray love , de ryan murphy)


fui ver este filme com amigos meus. no final, só me apetecia comer spaghetti, ir a bali e, claro, evoluir espiritualmente. Mas, de preferência, com alguém que saiba viver.

jorge vicente